Evento gratuito será realizado nos dias 23 e 24 de julho em São Paulo
Últimos ajustes para mais uma edição do Encontro Geração JC. Desta vez, a cidade de Taubaté, em São Paulo, receberá o evento nos dias 23 e 24 de julho. Segundo os organizadores do Encontro, são aguardados cerca de 1,5 mil jovens na Assembleia de Deus em Taubaté (SP).
A abertura será na sexta-feira, 23, à noite e contará com a participação do pastor José Wellington Junior, presidente do Conselho Administrativo da CPAD.
Como nas outras edições, no sábado durante a manhã e tarde serão realizadas palestras sobre Vida Profissional, Comportamento, Namoro e Casamento, Vida Espiritual e Chamada Ministerial.
Os palestrantes serão: o diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza; o pastor e jornalista Silas Daniel; o pastor e psicólogo Jamiel Lopes e a psicóloga Valquíria Andréia. A noite, o encerramento da programação com a ministração da Palavra de Deus. Os cantores da Patmos Music também participarão do evento.
Como parte das Comemorações do Centenário das Assembleias de Deus do Brasil, o Encontro GeraçãoJC é organizado pela CPAD e tem a proposta de incentivar a juventude cristã nas diferentes áreas da vida.
Serviço
As inscrições gratuitas podem ser feitas através do hotsite do evento ou pelos telefones:
21-2406.7400 ou 21-2406.7352.
Assessoria de Imprensa / CPAD
Fonte: CPAD NEWS
Point Ágape
"Falando a Verdade com Amor"
domingo, 27 de junho de 2010
Geração JC em Taubaté
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Maledicência
Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. Definição bem amena para um dos maiores flagelos da Humanidade. Mais terrível do que uma agressão física.
Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências. Mais insidiosa do que uma epidemia, na forma de boato - eu "ouvi dizer" - alastra-se como rastilho de pólvora.
Mera visão pirotécnica em princípio: "Ele paga suas contas com atraso" ou "Ela sai muito de casa”. Depois, explosiva: "Ele é um ladrão! " ou "Ela está traindo o marido!"
Arma perigosa está ao alcance de qualquer pessoa, em qualquer idade, e é muito fácil usá-la: basta ter um pouco de maldade no coração.
Tribunal corrupto, nele o réu está, invariavelmente, ausente. É acusado, julgado e condenado, sem direito de defesa, sem contestação, sem misericórdia.
Tão devastadora e, no entanto, não implica nenhum compromisso para quem a emprega. Jamais encontraremos o autor de um boato maldoso, de uma "fofoca” comprometedora. O maledicente sempre "vende" o que "comprou".
Ninguém está livre dela, nem mesmo os que se destacam na vida social pela sua capacidade de realização, no setor de suas atividades. Estes, ao contrário, são os mais visados.
Nada mais gratificante para o maledicente do que mostrar que "fulano não é tão bom como se pensa".
Não há agrupamento humano livre da maledicência. Está presente mesmo onde jamais deveria haver lugar para ela: em instituições inspiradas em ideais religiosos de serviço no campo do bem.
Quando se manifesta nessas comunidades, infiltrando-se pela falta de vigilância de companheiros desavisados, que se fazem Agentes do Mal, é algo profundamente lamentável, provocando o afastamento de muitos servidores dedicados e aniquilando as mais promissoras esperanças de realização espiritual.
Nem mesmo o Cristo, inspiração suprema desses ideais, esteve livre dela. Exemplo típico de seu poder infernal foi o comportamento da multidão, que reverenciou Jesus na entrada triunfal, em Jerusalém; no entanto, poucos dias depois, instigada pela maledicência dos sacerdotes judeus, festejou sua crucificação, cercando a cruz de impropérios e zombarias.
A maledicência tem sua origem, sem dúvida, no atraso moral da criatura humana. Intelectualmente, a Humanidade atingiu culminâncias. Chegamos à Lua, desintegramos o átomo.
Moralmente, entretanto, somos subdesenvolvidos, quase tão agressivos e inconseqüentes como os habitantes das cavernas, e, se o verniz de civilidade nos impede de usar a clava, usamos a língua, atendendo a propósitos de auto-afirmação, revide, justificação ou pelo simples prazer de atirar pedras em vidraças alheias.
Não se dá conta aquele que se compraz em criticar a vida alheia, que a maledicência é um ato de autofagia (condição do animal que se nutre da própria substância, que come o próprio corpo).
O maledicente pratica a autofagia moral. A má palavra, o comentário desairoso contra alguém gera, no autor, um clima de desajuste íntimo, em que ele perde força psíquica e se autodestrói moralmente, envenenando-se com a própria maldade. Por isso, pessoas que se comprazem nesse tipo de comportamento são sempre inquietas e infelizes.
Jesus adverte que o maldizente fatalmente será vítima da maledicência, quer porque onde estiver criará ambiente propício à disseminação de seu veneno, quer porque a vida o situará, inevitavelmente, numa posição que o sujeitará a críticas e comentários desairosos, a fim de que aprenda a respeitar o próximo.
Deixando bem claro que a ninguém compete o direito de julgar, o Mestre recomenda que, antes de procurarmos ciscos no olho de nosso irmão, tratemos de remover a lasca de madeira que repousa tranqüila, no nosso. Se possuímos incontáveis defeitos, se há tantas tendências inferiores em nossa personalidade, por que o atrevimento de criticar o comportamento alheio?
E há os estudos de Psicologia que oferecem uma dimensão bem maior ao ensinamento evangélico. Admitem hoje os psicólogos que tendemos a identificar com facilidade no outro o que existe em abundância em nós.
O mal que vemos em outrem é algo do mal que mora em nosso coração. Por isso, as pessoas virtuosas, de sentimentos nobres, são incapazes de enxergar maldade no próximo.
É preciso, portanto, treinar a capacidade de enxergar o que as pessoas têm de bom, para que o Bem cresça em nós.
O primeiro passo, difícil, mas indispensável, é "minar” a maledicência. Um recurso valioso para isso é usar os três crivos, segundo velha lenda de origem desconhecida, que vários escritores atribuem a Sócrates:
"Certa feita, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurrou-lhe aos ouvidos:
- Escuta Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa de muito grave para dizer-te, em particular...
- Espera!... - ajuntou o sábio, prudente. Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?
- Três crivos? - perguntou o visitante, espantado.
- Sim, meu caro, três crivos. Observemos se a tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza quanto àquilo que me pretendes comunicar?
- Bem - ponderou o interlocutor -, assegurar, mesmo, não posso... Mas, ouvi dizer e...então...
- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom o que me queres contar?
Hesitando, o homem replicou:
- Isso não ... Muito pelo contrário...
- Ah! - tornou o sábio - então recorramos ao terceiro crivo, o da utilidade, e notemos o proveito do que tanto te aflige.
- Útil?!... - aduziu o visitante ainda mais agitado. - útil não é...
- Bem - rematou o filósofo num sorriso -, se o que me tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem qualquer edificação para nós. . . "
Pr. Jorge de Souza Antunes
Adaptado
Colaboração Pb. Adelrikson R. de Brito
segunda-feira, 13 de abril de 2009
sábado, 16 de fevereiro de 2008
MENSAGEM AOS FORMANDOS DE PSICOLOGIA UNITAU 2008
SEM FÉ, NÃO DÁ!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
CANSADO DE TEOLOGIA!
É assim que me sinto.
Cansado de ver um povo enganado, iludido, "declarando" e "profetizando" prosperidade.
Cansado de ver tanta gente "bradando aos céus", "exigindo" e "cobrando" de Deus por promessas que Ele nunca fez.
Durante anos tenho visto pessoas que "exalam" fé, uma fé sem resultados, uma fé inútil.
Tenho visto pessoas que não tinham dinheiro nem para pagar o ônibus que os levavam até a "igreja", mas foram essas mesmas pessoas que deram a seus líderes, dinheiro suficiente para comprarem carros blindados e mandar os filhos estudarem no exterior.
Quanta incoerência!
Enquanto esses líderes pregavam a tal "teologia" que os tiraria da crise financeira, as pessoas continuavam vivendo a mesma vida de dificuldades, e muitas vezes, com um certo "ressentimento" para com Deus, que não cumpria com aquelas promessas que saiam do púlpito.
Tenho visto gente preocupada em combater o gafanhoto, sem perceber que este se apresenta com a bíblia na mão sobre o altar.
Nestes tempos tenho visto uma teologia cheia de facilidades, onde a porta larga conduz ao céu e a estreita à perdição.
Tenho visto uma “teologia” onde o Espírito Santo faz de tudo:
As pessoas caírem no chão, rirem descontroladamente, falarem em línguas "estranhas"...
Só não faz uma coisa: Gerar arrependimento para santificação.
Tenho visto ainda apóstolos auto-intitulados, e os que não eram auto-intitulados, mas que foram ordenados por homens que eram.
Tenho visto homens se dizerem íntegros e "de probidade", mas que são corruptos e endemoninhados.
Tenho visto uma teologia que nos transforma em "deuses". Uma teologia de mentiras, de palavras que voltam vazias, de profecias que não se cumprem nunca.
Tenho visto uma teologia de emocionalismos:De música de fundo na hora da oração que leva à emoção;De voz trêmula para gerar o choro;De teatro;De frases mentirosas como: "Eu sinto a presença de Deus", quando o que realmente se sentia era o desejo de manipular as pessoas.
Tenho visto uma teologia de orgulho e soberba. Uma teologia de homens que dizem serem "donos da verdade", conhecedores da "revelação completa".
Tenho visto uma teologia que subestima os reformadores, afinal, sua "doutrina" é superior.
– Disse Jesus: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (João 10:10)
Tenho visto uma teologia criada pelo demônio, teologia que rouba o povo de Deus, que mata os sonhos da eternidade e destrói a confiança no Evangelho. ESTOU CANSADO DESSA TEOLOGIA!
- Paulo diz a Timóteo:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada a própria consciência”. (I Timóteo 4:1,2)
Querido Formando (a)
Precisamos viver A Teologia da verdade.
Um abraço e parabéns!
Adaptado por:
Pr. Jorge de Souza Antunes
Diretor Administrativo da Escola Teológica da Assembléia de Deus do Ministério de Taubaté-SP, durante a formatura da turma de 2007 que leva seu nome, realizada em 13.12.2007.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
ADEQUANDO A VISÃO DE SEU MINISTÉRIO LOCAL AO MOMENTO HISTÓRICO/PROFÉTICO DA DENOMINAÇÃO
o modo como as pessoas pensam,sentem, agem, seus valores, seus conceitos, sua moral, seus princípios, a maneira de viver, os relacionamentos, a arte, a política, etc.
Vivemos o período chamado pós-modernidade, caracterizado pelo relativismo nas relações sociais, onde não há verdades absolutas e tudo depende das circunstâncias, das pessoas, da época, do superficialismo: informações instantâneas e superficiais, relacionamentos descartáveis, do narcisismo: culto ao corpo, egoísmo exacerbado, do materialismo: onde o homem vale o que tem e o ser é suprimido em razão do ter e da fragmentação em todos os níveis relacionais.
Neste contexto, o ser humano se coloca em posição antropocêntrica, ou seja, o centro para o qual convergem todas as coisas e onde Deus é reconhecido como um “Office Boy” de luxo que deve estar à disposição do homem, atendendo a seus caprichos e necessidades imediatas sob pena de ser excluído pelo próprio homem.
Diante deste quadro histórico, entendo que o ministério local não pode abrir mão de pelo menos três grandes desafios: precisamos ter consciência da:
Visão – De como Jesus vê a igreja e sua ação redentora no mundo, sal e luz que ilumina, da sabor e preserva, coluna e firmeza da verdade e para tanto não podemos abrir mão da Teologia Bíblica como instrumento fundamental para manutenção e prática ministerial e da ação evangelizadora.
Missão – Fomos chamados para um sacerdócio profético para proclamar as verdades de Deus em santificação, não como os homens querem ouvir, mas como Deus manda, sob pena de sermos enviados aos “calabouços da obscuridade” e não aos púlpitos iluminados pelos “holofotes da bajulação política”.
Filosofia – É o método que nos diferencia ministerialmente, não existe um ministério pleno, eles se complementam e para tanto é necessário que foquemos nossa chamada e vocação, investindo nela com oração, entendendo como o Apostolo Paulo que “Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis” (I Co.12.18), visando a unidade do corpo (Igreja) e o aperfeiçoamento dos santos para a obra do Ministério.
Não podemos prescindir da Teologia Bíblica como instrumental para a nossa práxis ministerial. Do mesmo modo que o médico, o advogado, o piloto necessitam dos conhecimentos acumulados das ciências, não podemos sob pretexto de uma “pseudo espiritualidade” ou “inspiração eloqüente” relegar a teologia a segundo plano.
Outra ferramenta importante para o ministério é a política, que durante muito tempo foi excluída de forma preconceituosa de nosso meio sob o pretexto de “ser do Diabo” e portando não apropriada ao “crente”. Acabamos nos tornando reféns de políticos corruptos que vestem “pele de ovelha” na campanha política e penetram em nossos arraiais, seduzindo líderes e crentes incautos com suas “promessas”.
O uso dos meios de comunicação também é necessário para o bom desempenho ministerial se usados com sabedoria e ação evangelizadora e não como espaço de projeção de homens, denominações e produtos.
Quero relembrar aqui a dinâmica da parábola dos talentos em que o Senhor distribuiu os talentos como quis: um, dois e cinco, esperando tão somente a fidelidade “mordomica” de seus servos, devolvida a eles como forma de recompensa por haverem granjeado outros tantos talentos, excetuando-se o que recebera um e por negligencia o enterrara na terra.
Finalizando, quero relatar um episódio ocorrido com um jovem obreiro que ouviu de um pastor antigo: “É meu jovem já não se fazem pastores como antigamente”.
Esta frase preocupou o jovem pastor por muitos dias, até que lhe veio à mente a seguinte resposta: “Já não se fazem pastores como antigamente porque não se fazem pastores para antigamente”.
Que o Senhor nos ajude a compreender estas verdades e desempenhar o nosso ministério para os dias de hoje.
Fiquem na Paz!