A FÉ QUE NÃO PRECISAMOS E A FÉ QUE DESEJAMOS
Gálatas. 6. 11 – 18
Introdução
Uma das dimensões que mais interessam a Igreja é a fé
As Igrejas mais fortes são as que buscam aumentar a fé do povo
Ter fé não é suficiente para termos uma vida cristã
Alguns tiveram muita fé que não ajudaram em nada
Fé no período da inquisição – resultado fogueira
Fé preconceituosa – gerou morte (católicos e protestantes na Irlanda; apartheid – África do Sul; fundamentalismo Islãmico, etc.
Que tipo de fé temos?
Como refinar, ajustar a minha fé à Palavra de Deus?
É possível fé, mal gasta, equivocada, no rumo errado?
Alguns adoram ídolos e tem fé no ídolo, na medalha, nos cristais, nas cartas, etc...
Paulo quer corrigir ao Gálatas e a nós a termos uma fé bíblica, não equivocada, feia, legalista
O povo queria trazer a lei judaica para o cristianismo.
Nosso caminho pode dar errado, temos uma fé supersticiosa – medo de olho gordo, praga, macumba, sentença. Que tipo de fé e está!
Alguns defeitos da fé
1. Fé na aparência – V. 12
Para causar boa impressão externa, de ostentação. De vaidade, orgulho, fé da soberba, fé de conveniências – quem é melhor, quem fala com Deus mais de perto;
No sermão do monte Jesus manda orar e jejuar de forma discreta, não para ostentar, para anunciar; quando der esmolas seja discreto; não use o dízimo e a contribuição como forma de ostentação, isto é religiosidade de aparência. Deus vê no secreto. Estou de pé porque Deus me sustenta!
2. Fé Seletiva – V. 13
Escolhe aquilo em que somos mais fortes para confrontar o outro (Ex. o viciado em cigarro)
Cada vez que eu elejo algo em que eu sou forte, eu varro para debaixo do tapete as minhas fraquezas. È fácil exigir do outro na área em que eu sou forte.
Humildade é reconhecer minha fraqueza, por que Deus não é intolerante comigo.
3. Fé Controladora do outro, Manipuladora – V. 13b “ A fim de se gloriarem no corpo de vocês”
Não querem pessoas maduras mais pessoas manipuláveis com as quais podiam lucrar.
A VERDADEIRA FÉ
1. Quando admitimos que os méritos não são nossos.
Graça é atitude gerada por Deus em nós – V. 14
Quando nos esvaziamos de uma religiosidade de conquista, mérito pessoal, não temos de que nos gloriar, estamos onde estamos pela GRAÇA.
A mensagem da cruz não conduz à soberba, a arrogância, mas conduz ao esvaziamento de si mesmo “ O mundo foi crucificado para mim e eu para o “mundo”
Jesus levou a cruz dEle, nós devemos levar a nossa, a disposição de dizer “seja feita a tua vontade e não a minha”
Alguns ainda não morreram, estão muito vivos, o eu não foi crucificado, basta serem frustrados um pouquinho e aflora a sua verdadeira “espiritualidade”.
Não precisamos de fé que gere ousadia ou triunfalísmo mais uma fé de um cordeiro como morto.
O que Deus quer de nós – triunfador ou servo – Paulo ensina “...que haja em vós, o mesmo sentimento...”
A Igreja foi chamada para ser uma instituição serva: Muitos querem a espiritualidade da “cocaína” que segundo seus usuários,os tornam corajosos, fortes e invencíveis.
A fé que vinha da circuncisão não valia nada.
Não queremos abrir mão de uma fé farisaica.
2. Precisamos viver a realidade da fé da nova criatura – V. 15
Fé que nos faça semelhantes a Jesus “ Quem está em Cristo....nova criatura...”
Fé bíblica não é conseguir coisas de Deus, mas ser transformado de glória em glória.
Este é o objetivo do E.S. em nós. Refletir Cristo em nós esperança da glória.
É uma obra que Deus ainda não terminou em nós.
